Ah, fiquei afim de compartilhar uma coisa
Eu reflito muito sobre amor né? Não sei se é porque eu sou a doida da psicanálise...
Sempre me encontro várias vezes tentando entender porque nos apaixonamos por uns e não por outros. Algumas vezes aconteceu de eu chegar e cair de amor por uma pessoa que esteticamente era idêntica a outra, mas que por algum motivo era diferente (meu apaixonamento tem um apelo estético muito forte).
Daí, saí caçando na minha biblioteca alguma resposta para a pergunta: “Porquê eu amo?” e acabei encontrando uma reflexão sobre “O que é amar?”, e agora decidi compartilhar.
Faz um exercício pra mim? Hoje, segundona chata, encaminha este email pra alguém que cê curte perguntando o que ela acha sobre? E me responde esse email também com o que você acha? Tô afim de aprofundar na pauta. É isso, tô romântico hoje inferno.
-
Acreditamos estar buscando a felicidade no amor, mas o que queremos mesmo é familiaridade.
Tentamos recriar em nossos relacionamentos adultos aqueles exatos sentimentos que conhecíamos tão bem na infância, e que raras vezes se limitavam à ternura e afeto.
O amor que a maioria de nós experimentou bem cedo vinha misturado a outros dinâmicas mais destrutivas: o sentimento de querer ajudar um adulto fora de controle, de privação do afeto de um dos pais ou medo de sua raiva ou de não ter segurança suficiente para comunicar nossos desejos mais complicados.
Como parece lógico, então, que na idade adulta rejeitemos certos candidatos por não serem errados, mas por serem um pouco certos demais no sentido de parecerem de alguma maneira excessivamente equilibrados, maduros, compreensivos e confiáveis, já que em nosso coração essa adequação parece estranha e imerecida.
Saímos em busca de pessoas mais interessantes não por causa da crença de que a vida com elas será mais harmoniosa, mas pela sensação inconsciente de que de uma forma tranquilizadora elas vão parecer familiares em seus padrões de frustração.
Alain de Button ~ O curso do Amor (compre aqui)
-
Bisous
-